Quem sou?

Sou apenas um amontoado de palavras que se perdem numa explicação.

Sou a lava de um vulcão ou a garoa que cai na terra. 

Sou uma tempestade que cessa logo sai o sol, nos alegrando com um arco-íris.

Sou um tudo e nada.

Sou alegria e tristeza.

Festa e luto.

Sou aquela explicação presa na garganta quando não se encontram palavras.

Sou uma comida agridoce, que não agrada a qualquer pessoa.

Sou uma confusão de emoções e agitações que nem eu mesma me compreendo.

Quem tentar me desvendar por certo tempo irá perder, quando nem eu mesma me entendo. 

Em um céu azul me pego voando

Plainando entre as nuvens

E por um instante me perco nas horas

Que em segundos passam a escurecer o dia.

Me pego admirando as estrelas

Enquanto a brisa da noite acaricia o meu rosto. 

Sigo acreditando que aquela paz momentânea seja de fato

A vida me lembrando

Que a felicidade sim, existe 

E que só temos que olhar além das horas 

Para que possamos de fato VIVER. 

Dúvidas

Se só existe a luz porque há a luz

Então por que existem sentimentos inexplicáveis se para tudo tem que ter uma explicação?

O que é sonhar?

Às vezes me pergunto.

Por ser racional demais, deixo de sonhar,

Não me permito pensar em possibilidades remotas sendo que calculo cada passo que dou e analiso cada fato de modo que anulam os sonhos.

Esperança é algo que ainda mantenho em mente. Mas não tão fervorosamente como antes.

Aprendi que assim como as coisas boas têm que existir, as ruins também devem existir. E isso é o equilíbrio.

Gosto de pensar em certos momentos, como num devaneio sazonal, em coisas e possibilidades futuras, mas como fumaça, se esvaem quando acordo desse sonho lúcido.

A vida é assim... cheia de mudanças e mistérios. Cujos quais vamos sempre tentar desvendar. 

Viver

Fazer o que se gosta,

Comer o que lhe apetece,

Sorrir porque simplesmente está feliz,

Ou dançar de alegria,

São coisas que nos tornam felizes e poucos se permitem.